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As Legislativas2019 em 3 pontos

  • Foto do escritor: Enfoque
    Enfoque
  • 7 de out. de 2019
  • 3 min de leitura

Atualizado: 15 de jan. de 2020

O Partido Socialista de António Costa (PS) venceu, sem maioria absoluta, com 36,65% e 1.903.687 votos de acordo com o mapa oficial publicado dia 6 de outubro no Diário da República.

Público

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) publicou no Diário da República o mapa oficial com os resultados das eleições e a relação dos deputados eleitos para a Assembleia da República, depois de o Tribunal Constitucional (TC) ter indeferido os recursos apresentados por PSD e Aliança sobre os votos dos dois círculos da emigração.

O Partido Social Democrata (PSD) de Rui Rio ficou em segundo lugar, com 1.454.283 votos, 27,90% do total, e 29,19% dos votos expressos, elegendo 77 deputados. Foi o melhor resultado de sempre do PSD nas eleições legislativas.


O universo eleitoral era de 10.777.258 e votaram 5.237.484 eleitores, tendo-se registado uma taxa de abstenção de 51,40%, uma das maiores taxas dos últimos anos.


Em terceiro lugar, ficou o Bloco de Esquerda (BE) de Catarina Martins, com 498.549 votos, 9,67% do total, 10,01% dos votos expressos, e 19 deputados, seguindo-se, em quarto lugar, da Coligação Democrática Unitária (CDU) de Jerónimo de Sousa, formada por PCP e PEV, com 332.018 votos, 6,46% do total, 6,66% dos votos expressos, e 12 deputados.


O Partido Popular (CDS -PP) de Assunção Cristas, até então, é a quinta força política, com 221.094 votos, 4,25% do total, 4,44% dos votos expressos, e 5 deputados. A fraqueza dos votos por parte dos populares que levou ao pior resultado de sempre do partido, resultando na demissão da líder do partido, Assunção Cristas. A sexta força política é o Partido das Pessoas, dos Animais e do Ambiente (PAN) de André Silva, com 173.931 votos, 3,28% do total, 3,49% dos votos expressos, e 4 deputados.


Os portugueses residentes no México só receberam em Dezembro o boletim para votar nas eleições de outubro


Os boletins de voto para as legislativas chegaram apenas no início de Dezembro, dois meses depois da data das eleições . Em causa, estarão atrasos nos correios. Quando os portugueses tentaram votar presencialmente, a embaixada estava fechada. Este problema não foi um caso isolado.


Assunção Cristas assumiu derrota e deixou a liderança do CDS-PP


Assunção Cristas, líder do CDS-PP, afirmou que deu o seu melhor ao longo dos últimos quatro anos e, depois de conhecidos os resultados das últimas legislativas, assumiu a derrota na sede nacional do partido, em Lisboa, "Assumimos o resultado com humildade democrática".


O partido popular registou, nas últimas eleições legislativas, o pior resultado dos últimos anos, ficando lado a lado com o PAN. Perante estes números, Assunção Cristas admitiu que não se irá recandidatar no próximo congresso e terminou felicitando o Partido Socialista (PS), partido vencedor, desejando ainda a António Costa “sucessos nos destinos” do país.


"Tenho a certeza que o CDS, partido estruturante da nossa democracia, encontrará forma de construir o seu futuro e contribuir para a construção de uma alternativa de centro e direita em Portugal”, terminou a líder do CDS-PP, num discurso rodeada pela sua direção.


Pequenos partidos ascendem a um lugar no Parlamento


Foram três grandes surpresas na noite eleitoral.

Foi com grande espanto que os partidos mais pequenos conseguiram, pelo menos, um assento na assembleia geral. Começando pelo Chega, que foi também o partido com uma votação de 1,30%, escolheu o antigo deputado do PSD, André Ventura o primeiro rosto da extrema direita a entrar no parlamento.


O partido reconhecido em 2019, assume-se nacionalista e conservador. Quanto ao líder, jurista de 26 anos é reconhecido por discurso racista e homofóbico assim como pelo comentário desportivo.


Também pela primeira vez, o iniciativa liberal senta-se pela primeira vez no hemiciclo.

Fundado em 2017, o partido da direita liberal vai ser representado por João Cotrim Figueiredo, ex-diretor da TVI e ex-presidente do turismo de Portugal.


Quanto ao partido Livre, fundado em 2014 por Rui Tavares, diz ser de esquerda europeísta. Aos 37 anos, a investigadora Joacine Katar Moreira vai ser a primeira deputada do Livre no parlamento. O objetivo de Joacine é empenhar a igualdade, justiça Social Ambiental não esquecendo o discurso feminista e anti-racista.


São três partidos sem qualquer experiência que se estreiam na assembleia, deixando para trás quem já teve lugar no hemiciclo. O ex-primeiro ministro Social Democrata, Pedro Santana Lopes, também fundador do Aliança esteve muito perto de regressar aquela que foi a sua antiga casa, porém o 0,77% não o deixou passar a meta.

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