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Centenário de Sophia de Mello Breyner Andresen

  • Foto do escritor: Joana Almeida Carvalho
    Joana Almeida Carvalho
  • 6 de nov. de 2019
  • 2 min de leitura

Atualizado: 14 de jan. de 2020

Foi uma das mais importantes poetisas portuguesas. Foi a primeira mulher portuguesa a receber o Prémio Camões. Foi sepultada no Panteão Nacional. Tem uma biblioteca com o seu nome em Loulé.

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Prazeres

Está quarta-feira, 6 de novembro, iniciaram as comemorações do Centenário do nascimento da poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen. Para estas comemorações, foi constituída uma Comissão que teve a sua sede no Centro Nacional de Cultura e que elaborou um vasto programa comemorativo.


Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu a 6 de novembro de 1919 no Porto, onde passou toda a sua infância. No período de 1939-1940 estudou Filologia Clássica na Universidade de Lisboa e publicou os primeiros versos em 1940, nos “Cadernos de Poesia”. Na sequência do seu casamento com o jornalista, político e advogado Francisco Sousa Tavares, em 1946, passou a viver em Lisboa e foi mãe de cinco filhos, para quem começou a escrever contos infantis. Além da literatura infantil, Sophia escreveu também contos, artigos, ensaios e peças de teatro e traduziu para português obras emblemáticas como Eurípedes, Shakespeare, Claudel, Dante e, para o francês, alguns poetas portugueses.


A escritora caracterizou-se por uma atitude interventiva, tendo denunciado ativamente o regime salazarista e os seus seguidores.


A sua obra foi traduzida para diversas línguas e foi várias vezes premiada, tendo recebido, entre outros, o Prémio Camões em 1999, o Prémio Poesia Max Jacob em 2001 e o Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana, tendo sido a primeira vez que um português venceu este prestigiado galardão.


Sophia faleceu a 2 de julho de 2004, em Lisboa. Dez anos depois, em 2014, foram-lhe concedidas honras de Estado e os seus restos mortais foram trasladados para o Panteão Nacional.


Neste dia 6 de novembro, foi lhe concedido o grau de Grande-Colar da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada pelo presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, um grau concedido somente a chefes de Estado estrangeiros, podendo também ser atribuído a "pessoas cujos feitos, de natureza extraordinária e especial relevância para Portugal”. Assim, no dia em que Sophia de Mello Breyner completaria 100 anos, o Presidente da República entregou as insígnias à filha da escritora, Maria Andresen Sousa Tavares, em representação da família, e que preside à comissão organizadora deste centenário.

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