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"Fine Line" : Audácia de Harry Styles

  • Foto do escritor: Ana Rita Graça
    Ana Rita Graça
  • 12 de jan. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 16 de jan. de 2020

Depois de um primordial e impactante álbum de estreia, aclamado pela crítica e pelo público, o antigo membro dos One Direction, Harry Styles, voltou com mais um álbum "Fine Line". A estética do disco foi completamente baseada nos anos 60 e 70 e apostou ainda mais num visual mais excêntrico e alternativo.

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A história de Fine Line começa quando Harry lança o single “Lights Up”. O cantor oferece um videoclipe ousado, onde Styles nos entrega o indie pop perfeito. O albúm vai seguindo em perfeita melodia até ao segundo single "Watermelon Sugar", que é um estilo mais pop, mais do estilo One Direction.



O segundo videoclipe deste disco tem a participação especial de Rosalía e uma produção que mais parece saída de um filme. “Adore You” conta com um vídeo engraçado e descontraído e, com uma letra escrita por alguém que teve o coração partido demasiadas vezes.



Na verdade, esta afirmação é comprovada nas músicas mais tristes do CD. “Cherry” é uma balada onde Harry sofre pela ex-namorada estar perto de outra pessoa. Para além do instrumental, que completa a letra de uma forma harmoniosa, a produção é excecional, principalmente porque existem áudios da ex-namorada em questão, o que deixa tudo mais frio e real. Essa dor também é sentida em “Falling”, onde o piano faz com que as palavras que saem da voz de Harry soem mais melancólicas. É nesta parte do disco que podemos sentir a força da musicalidade do cantor e, também, que ele se esforçou, mas nunca conseguiu largar definitivamente um amor. "Meet Me in The Hallway" e “From The Dinning Table”, do primeiro álbum nunca serão esquecidos como os grandes êxitos de romance de Styles.


"To Be So Lonely” quebra um pouco a vibe que tinha evoluído até então, sendo uma transição um pouco brusca, não funcionando bem. Em "She" encontramos, aquele que é, de longe, o melhor instrumental do disco. A começar pelo rídiculo solo de guitarra, que ao vivo deve ser de arrepiar.


Mais um destaque é a música "Treat People With Kindness". Esta frase virou um slogan do Harry e dos seus fãs e agora este slogan ter uma letra, não poderia ser melhor do que juntar o útil ao agradável. O coro faz do refrão algo único e preciso no álbum. Ademais, toda a melodia incorporada nesta canção faz com que seja uma das músicas mais ricas em termos de som, leva-nos para outros mundos. Também é de salientar, que após uma maré de deceção amorosa, era necessário uma música que levantasse os ânimos e fosse mais positiva.


A positividade mantém-se até à última música "Fine Line", que encerra o álbum de uma forma perfeita. Mais uma vez, Harry arriscou mostrando uma faceta mais indie rock que lhe assenta que nem uma luva.


Fine Line é um ótimo segundo álbum do Harry Styles, que mostra a sua evolução enquanto artista e música, não comprometendo nunca a sua essência. O balanço feito entre pop, indie, rock, blues está sintonizado e aprovado.


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