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2019 já lá vai. Que 2020 seja mais esperançoso

  • Foto do escritor: Cindy Tomé
    Cindy Tomé
  • 14 de jan. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 15 de jan. de 2020

Editorial - 2019 foi o ano das eleições dentro e fora do país.

2019 começou logo com um tema chamativo, o racismo e a homofobia sobem ao palco da presidência do Brasil, com Jair Bolsonaro no comando.

Ainda na América do Sul, em 2019 a Venezuela conheceu tempos difíceis. Muitos prezavam para que a verdadeira democracia pudesse reinar e que a vontade do povo se fizesse ouvir. Mas nem com o apoio de vários líderes mundiais, Maduro deixou de insistir.


Na Europa a política não está melhor, na verdade esteve uma verdadeira confusão.

Em Espanha, o povo foi chamado às urnas mais do que uma vez, ora não há maioria, ora não há coligação. Mas parece que finalmente houve consenso e Pedro Sanchez vai de novo tomar as rédeas do próximo Governo espanhol.


É impensável falar da Europa e não mencionar o cenário caótico que foi o Brexit. A saída estava marcada para março, entretanto foi adiada para 31 de outubro. Pelo meio ainda existiram inúmeras votações, negociações sem consenso e até demissões, como foi no caso de Theresa May e do speaker John Bercow e finalmente, se sabe que o Reino Unido tem bilhete de partida da União Europeia a dia 31 de janeiro de 2020.


Já em Portugal as eleições foram bastante marcantes desde início, quando somente com os resultados das projeções, Assunção Cristas assume a derrota e demite-se do partido. Pouco depois sabem-se os resultados finais atribuindo a vitória ao PS de António Costa, mas os sonhos de chegar à maioria absoluta não se realizaram.

Devido ao 36,34% que Costa amealhou, teve de proceder a uma negociação estratégica com os partidos que melhor se ligariam. E quando todos pensava que iria existir uma geringonça 2.0, Costa e Catarina Martins não foram da mesma opinião.


Estas eleições trouxerem bastante surpresas, nomeadamente trazendo uma das maiores derrotas que a direita portuguesa conheceu nos últimos tempos e quando se pensava que mais nada surpreenderia nestas eleições, os partidos pequenos desenganaram. André Ventura consegui levar o Chega ao parlamento.


Para além das eleições, 2019 foi um ano marcado pelas alterações climáticas, tudo se tentou fazer, mas o pior acabou mesmo por acontecer.


Foram negociadas leis e leis para melhorar as questões ambientais, assim como foi organizada, já no final do ano, a Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP25), que contou com a presença de líderes governamentais e a famosa ativista Greta Thunberg. Mas mais uma vez estas precauções valeram de pouco e o pior acabou mesmo por acontecer.


A Austrália continua a arder, mais de metade da vida animal está a morrer, já para não falarmos dos hectares de floresta que estão reduzidos em cinzas.


Começou com a política e com política acabou.

2019 viu o seu fim chegar deixando para 2020 lidar com o conflito entre os Estados Unidos e o irão. Engraçado como há uns anos atrás, Soleimani, não parecera tão perigoso assim para Trump acusando mesmo Obama de querer semear o terrorismo no mundo. 7 anos depois Trump mudou de posição, morreu Soleimani por um ataque americano.


Assim começamos 2020, esperemos que seja esperançoso!

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