DECO denuncia irregularidades no Black Friday
- Ana Rita Graça
- 4 de dez. de 2019
- 1 min de leitura
A DECO identificou casos de más práticas nas promoções de Black Friday, reportando à ASAE para que esta autoridade atue.

A DECO informou que foram verificadas "várias violações da lei" na Black Friday, desde preços em falta, a promoções com preços acima do normal.
Uma das violações apontadas pela DECO é a omissão do novo preço em paralelo com o preço anteriormente praticado ou, em alternativa, a percentagem da redução. A lista continua, com os casos em que não existiu uma "redução real" do preço, uma vez que o produto esteve 60 dos últimos 90 dias com um preço abaixo do considerado "preço normal".
A Worten, Media Markt, Rádio Popular e Bebitus são marcas dadas como exemplo, sendo que máquinas de lavar, frigoríficos, robots de cozinha e auscultadores são alguns dos produtos em questão.
Desde 13 de outubro que um comerciante só pode fazer "saldos" e "promoções" se praticar um desconto sobre o preço mais baixo a que o produto foi vendido nos 90 dias anteriores, na mesma loja, e sem contar com eventuais períodos de saldo ou promoção, relembrou a DECO.
Entre as 175 mil pesquisas que foram feitas na ferramenta "comparar preços" da DECO, em 40% dos casos a conclusão foi que o preço indicado pelo consumidor não representava uma "real promoção", pois a variação do preço seria pouco significativa ou mesmo nula. Além disto, em 17% dos casos a compra foi desaconselhada, pois o produto já tinha estado à venda em condições mais vantajosas.
Nesta mesma comunicação, a DECO afirma ainda que já denunciaram, por carta, uma lista das irregularidade encontradas à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).
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