Bloco de Esquerda vai lutar por redução do IVA na energia
- Joana Almeida Carvalho
- 17 de nov. de 2019
- 2 min de leitura
Atualizado: 18 de nov. de 2019
Relativamente ao Orçamento de Estado, o Bloco de Esquerda garante que vai continuar a lutar pela redução do IVA da luz e do gás para a taxa mínima de 6%.

Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), admite que o partido não vai desistir e continuará a pressionar o Governo para avançar com a redução do IVA da energia para a taxa mínima. A proposta chegou a ser negociada na legislatura anterior, mas acabou por cair.
“O IVA está na taxa máxima, a energia é um bem essencial que deve ir para a taxa mínima, mas não só para as empresas. Deve ir para a taxa mínima para toda a gente.Estamos a falar de uma medida que teria um impacto em toda a gente que vive neste país, muito grande e muito positivo para a economia porque quanto menos se pagar pela luz ou pelo gás, mais fica de salário e de pensão", explicou Catarina Martins, em relação à urgência de ver esta medida a ser implementada.
Para além desta medida, Catarina Martins avançou também, em entrevista ao Diário de Notícias e à TSF, que uma das prioridades continua a ser a aplicação de 35 horas semanais no setor privado, que acredita ser “essencial para o crescimento da economia”. “Os salários têm de subir, o salário mínimo e os outros; tem de haver contratação coletiva; os horários de trabalho devem descer: cria-se emprego, as várias gerações encontram-se, cruzam-se e a economia fica qualificada”, explica a deputada do BE.
No que diz respeito aos valores para o Orçamento que o Governo apresentou ao partido de esquerda na primeira reunião, Catarina Martins reconheceu que houve já algum crescimento económico, mas que é preciso saber o que fazer com essa ascendência, acreditando que existe margem suficiente para se fazer investimentos que podem ser estruturantes para o país.
No entanto, a bloquista abordou ainda as medidas propostas pelo BE em relação à saúde, alertando que é uma das maiores preocupações do partido, e refere-se a este como um dos “setores mais frágeis”. No seu entender, o BE não pode aceitar que uma instituição de saúde não tenha os profissionais dos quais necessita para funcionar na sua plenitude.
Estas são algumas das preocupações apresentadas pelo Bloco de Esquerda e que serão negociações a fazer para o Orçamento de Estado de 2020.
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