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Novos passes aumentaram o movimento de passageiros no metro

  • Foto do escritor: Joana Almeida Carvalho
    Joana Almeida Carvalho
  • 21 de nov. de 2019
  • 3 min de leitura

Os novos passes impulsionaram o recurso ao metropolitano, assim como aos aeroportos, mas foi o Porto que registou o maior crescimento.

Rádio Renascença

Os novos passes levaram mais pessoas a optarem pelos transportes públicos. O transporte de passageiros em Portugal aumentou cerca de 8% no segundo trimestre, face ao período homólogo de 2018, devido ao novo sistema de passes nas Áreas Metropolitanas do Porto e de Lisboa.


Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), de abril a junho, o tráfego de passageiros no metropolitano aumentou 8,5%, mais 6,1% no primeiro trimestre, apresentando, assim, um valor total de 68,2 milhões de passageiros. O movimento nos aeroportos também aumentou, atingindo os 16,7 milhões de passageiros e apresentando um crescimento de 7,8%, mais 6,2% no primeiro trimeste. No entanto,foi o transporte fluvial que apresentou o maior crescimento, progredindo de 8,3%,depois de ter crescido 12,6% no trimestre anterior.


O metro apresentou um total de 68,2 milhões de passageiros transportados, 46,1milhões no metropolitano de Lisboa e 18,1 milhões no metropolitano do Porto. Entrejulho e setembro, o transporte por metropolitano manteve a tendência positiva que tem vindo a registar já desde 2014. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE),revelam que 64,6 milhões de passageiros foram transportados na altura que coincidiu com o lançamento dos novos passes familiares. Esta tendência alastrou-se tambémaos comboios que transportaram 47,4 milhões de pessoas.


Aeroporto do Porto teve o maior crescimento a nível nacional


O aeroporto do Porto foi o que apresentou maior crescimento a nível nacional. Entre os meses de abril a junho, apresentou um aumento do movimento total de 16,7 milhões de passageiros, enquanto que o aeroporto de Lisboa movimentou 8,4 milhões de passageiros, o que representa metade do movimento total. No total, o aeroporto do Porto correspondeu a 21,2% do total nacional, registando “o maior crescimento entre os principais aeroportos”. Os outros aeroportos de Faro, do Funchal e de Ponta Delgada, também apresentaram aumentos, 17,7% do total, 5,1% e 3,4%, respetivamente. No entanto, o crescimento abrandou no verão.


Segundo dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), no primeiro trimestre, contabilizaram-se 62,8 mil aterragens de aeronaves, com fins comerciais, nos aeroportos nacionais, resultando num crescimento de 4,1% no Continente, 4,8% na Região Autónoma dos Açores e num decréscimo de 5,9% na Região Autónoma da Madeira.


O transporte fluvial, nacional e internacional, também apresentou um crescimento nos seus valores. O número de passageiros continuou a aumentar, com 5,5 milhões de passageiros, mais de 12,6% no primeiro trimestre. O transporte de passageiros no rioTejo apresenta um valor de 87,3% do total da circulação.


Transportes de mercadorias apresentam quebras


O transporte de mercadorias foi o único setor que apresentou uma quebra, registando reduções nos vários modos de transporte. Nos portos marítimos nacionais a movimentação de mercadorias foi de menos 8,1%, no modo ferroviário foi de menos16,2% por ferrovia e na via rodoviária foi de menos 2,8%. No segundo trimestre,apenas os movimentos por via aérea registaram uma evolução positiva.


Novos passes


Os novos valores do passe entraram em vigor a 1 de abril de 2019. Na Área Metropolitana de Lisboa, havia apenas dois títulos de transporte: o passe municipal, que tinha o custo de 30 euros e permitia circular nos transportes públicos num só município; e o metropolitano que tinha o valor de 40 euros e possibilitava a utilização de qualquer autocarro, elétrico, metro ou comboio nos 18 municípios de Lisboa.


Com os novos passes, as Áreas Metropolitana de Lisboa e do Porto, sentiram grandes mudanças nas suas carteiras. Atualmente, qualquer pessoa não paga mais do que 40 euros, no caso de passe metropolitano, e cada família paga, no máximo, 80 euros, independentemente do número de pessoas do agregado. As crianças, com menos de 13 anos, não têm qualquer custo até aos 15 anos. Com os novos valores, há famílias que ficam com mais 400 euros por mês.

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